“Mãe (…) da pedra levantada (…) do embalo das águas (…) do arco de ferro sombrio.”
MãE de uma cidade edificada sobre a dor dos que partiram, a alegria dos que chegaram e a tranquilidade dos que vivem dia-a-dia à porta do Paraíso.
Também este velho segura em suas mãos a cidade e tudo o que isso acarreta: a janela, o vaso, a porta, a pessoa… A neblina envolvida em duas esferas, pedras erguidas nas mãos de um homem, cuja face reflecte a mais bela cidade do seu coração. O olhar repleto de memórias perde-se no azul caloroso da MãE.
MãE? A única prova viva de que o Porto existe…
A RIBEIRA
Marta Ascenso 11ºF