Segunda-feira, 28 de Março de 2011

Esta carta foi escrita para ti

Para te dizer o que eu passei

Para te dizer o que eu senti

Para te dizer o quanto te amei

 

O que eu passei: noites sem descansar

Por ter medo, medo do impossível

Por ter medo de isto acabar

Por tu seres insubstituível

 

O que eu senti: saudades e dor

Em todos os momentos em que não estavas

Mas que grande este amor

E tu, como este, muitas vezes me magoavas

 

O quanto te amei: palavras não descrevem

Pois amor não são palavras

Nem são palavras que favorecem

Toda a felicidade que me davas

 

José Nuno Macedo

 10ºC



donos das palavras pratadanossacasa às 11:17
Terça-feira, 22 de Março de 2011

 

Hoje em dia, a tecnologia está presente em quase todos os países. Desde Àfrica à América, da  Ásia À Europa, toda a gente sabe o que é um telemóvel e um computador e uma televisão e todas as pessoas sabem para que servem: comunicar.

Actualmente, nos países desenvolvidos, todos têm um telemóvel e isso é uma evolução pois, assim, toda a gente pode comunicar entre si, por exemplo, uma pessoa precisa de ajuda ou está atrasada para alguma coisa, basta pegar no telemóvel e fazer uma chamada para avisar alguém da situação. “Mais de ¾ da população portuguesa tem telemóvel” diz um estudo realizado em 2008.

Mas a tecnologia naõ serve só para comunicar, também serve para entretenimento, pesquisas e muito importante: alargar o conhecimento humano sobre o espaço e sobre curas de doenças. Ainda há pouco tempo atrás, graças a avanços tecnológicos, se descobriu um novo planeta e se recriou a origem da Terra – o Big Bang. Para além disso, grandes avanços estão a ser feitos na área da Medicina, para descobrir curas e tratamentos para doenças como o cancro, por exemplo.

Para concluir, a tecnologia é muito importante no mundo actual, não só para o lazer o entretenimento, mas também para comunicar e avançar a nível da Medicina , assim alargar o conhecimento humano.

 

Diogo Filipe



donos das palavras pratadanossacasa às 15:42
Terça-feira, 22 de Março de 2011

Actualmente, observa-se uma maior preocupação por parte da sociedade com a sua imagem. Em contrapartida, na minha opinião, verifica-se, igualmente, um desaparecimento de estereótipos no que se refere a esta área. Tome-se como exemplo a magreza como indicativo de beleza numa mulher. Com efeito, as mulheres excessivamente magras deixaram de traduzir o expoente máximo de beleza, tornando-se sinal de falta de saúde.

                No entanto, como já foi referido anteriormente, as pessoas, homens e mulheres, preocupam-se em demasia com a sua aparência, ou seja, fazem por manter um peso aceitável, em estar bem vestido… Assim como se preocupam com a roupa, certas pessoas preocupam-se em modificar o seu próprio corpo, recorrendo a cirurgias plásticas. No entanto, o que acontece é que estas cirurgias, por vezes, não são feitas com o objectivo de a pessoa se sentir bem consigo mesmo, mas com o enquadramento social. Penso que, quem recorre a tais práticas sem motivo aparente, acabar-se-á por arrepender, pois, o que agora é bonito, no futuro poderá deixar de ser.

                Outro aspecto importante relativamente à dependência da imagem é o peso ideal. A preocupação extrema com o peso tem aumentado, o que pode ser verificado através do número de pessoas que frequentam o ginásio, essencialmente antes do Verão, o que não é saudável.

                Reiterando o meu ponto de vista, é possível afirmar que há uma crescente preocupação com a beleza, no entanto este conceito é cada vez mais diversificado e personalizado. Não há necessariamente um padrão de beleza, apenas linhas indicativas daquilo que é saudável e simultaneamente bonito.

 

Carolina Roriz 11B



donos das palavras pratadanossacasa às 15:40
Terça-feira, 22 de Março de 2011

Será que a Terra será a mesma quando os nossos filhos nascerem? Se não for, irá para melhor ou pior?

Estas são algumas das questões que toda a humanidade devia colocar. Actualmente o planeta Terra e toda a vida inerente à sua existência como o conhecemos se encontra em perigo. As actividades antropogénicas que afectam os ecossitesmas apenas pioram a situação e estão a levar-nos para um cenário irreversível de destruição da biodiversidade.

A sobrepopulação é a causadora de estes problemas. O aumento da população leva, obrigatoriamente, a um aumento do consumo, e isto faz com que os resíduos por nós produzidos sejam mais e mais. E para onde vão? Vão poluir os outros ecossistemas e contribuem, parta a extinção de milhares de espécies, afectando assim a biodiversidade da biosfera. Este crescimento populacional leva á utilização de mais viaturas que libertam mais emissões de CO2 que contribuem para o aquecimento global. Como podemos deduzir o Homem criou um ciclo de destruição da Natureza que nunca vai parar!

O que fazer? Eis uma questão que a maioria dos eruditos tem vindo a responder, mas nós humanos, como sempre, preferimos o conforto, que guia todas as nossas acções e esquecemo-nos das gerações vindouras que vã acarretar com as consequências dos nossos actos. Não podemos desperdiçar água, dizem eles, e nós como seres irracionais fazemos fontes para belo prazer dos nossos olhos. Não desperdicem electricidade, e vemos as ruas iluminadas às 5 horas da tarde, quando o Sol ainda se vislumbra ao longe sobre as nossas ténues aspirações.

É irritante este nosso egoísmo, este holocausto, que criamos aos próximos, nossos semelhantes. Um dia um homem disse ”Deixai o mundo um pouco melhor do que o encontraste”, ele foi generoso para connosco, porque é que não o somos para com os nossos próprios filhos?

 

 

 

                Manuel Pinho 



donos das palavras pratadanossacasa às 15:38
Terça-feira, 22 de Março de 2011

 

 

Gosto do primeiro traço numa folha branca, e não gosto mesmo nada do último. Não gosto de falar sobre mim, pelo que indirectamente não gosto deste exercício em particular. Gosto de me sentir diferente, quase como se visse repugnância na semelhança. Gosto de confirmar a resposta certa de um exercício, não gosto de não compreender alguma coisa. Gosto da paisagem que se deforma de um veículo em movimento, não gosto de quando ela acaba. Não gosto de fins nem de despedidas, porque também não gosto de mudança. Gosto de correr e sentir o ar passar rápido por mim, tal como de me divertir, e, em vez de ar, passar o próprio tempo a voar. Não gosto de estranhos nem de multidões, porque praticamente também não gosto de pessoas. Gosto de Medicina, exactamente por não poder explicar porquê. Gosto de lógica, como se tivesse medo que o Mundo se desintegraria caso não fizesse sentido. Gosto de ver o escuro e de ter as janelas bem fechadas. Não gosto, à partida, de coisas que muita gente gosta. Não gosto do frio metálico, mas do calor humano. Não gosto de ser tocado violentamente. Gosto de assinar textos, e de indicar o resultado final de equações. Gosto de perseguir os meus sonhos, porque me dão uma razão para viver. Gosto de cadáveres, não gosto de coisas demasiado vivas. Não gosto de barulho e movimento, nem de confusão. Gosto do silêncio, e de tocá-lo com pensamentos profundos. Não gosto de pedir ajuda, mas gosto de dá-la. Gosto da minha melhor amiga, a Catarina, provavelmente mais do que qualquer outra coisa ou ser. De novo, também não sei exactamente as razões por trás desse gosto. Não gosto de me sentir nervoso ou inseguro, porque não consigo evitar ver isso como um sinal de fraqueza. Gosto de tentar melhorar todos os dias, no máximo de áreas possível. Não gosto de cumprimentar ou dizer adeus às pessoas, porque vou vê-las já no dia seguinte. Não gosto de comer, porque acho o acto uma perda de tempo (também não gosto que seja vitalmente necessário, obviamente). Gosto de pensar, sentindo-me em sincronia com o Universo enquanto o faço. Gosto de escrever, e rápido, como se temesse que as palavras iriam fugir. Gosto de passar a mão pelo cabelo e não gosto de coisas pegajosas ou sujas. Não gosto do Mundo em geral, porque acredito que é um lugar naturalmente mau. Também não gosto muito da vida em si devido ao facto de ela ser um dever, e não um direito. Gosto da palavra “efémero”, a minha palavra favorita, não pelo significado mas pelo seu som de cócegas na barriga. Gosto de cor-de-rosa, de preto e de vermelho, mas não dos três ao mesmo tempo. Gosto de imaginar coisas impossíveis, e depois escrever histórias fictícias sobre elas. Não gosto de, neste momento, se aproximar a última palavra da folha.

 

 

Diogo Ribeiro 11ºB



donos das palavras pratadanossacasa às 15:33
Terça-feira, 22 de Março de 2011

A complexidade do ser humano torna-o difícil de definir e analisar, observadas tantas características contraditórias que nada esclarecem quanto à sua natureza.

De humano é o cérebro que pode decidir racionalmente, que pode sentir e saber o que sente e, ainda assim, aparentemente mais inseguro e cheio de dúvidas do que os chamados animais irracionais. Do olhar questionador, de um certo brilho que procura iluminar a verdade, ao turbilhão de emoções que o coração lhe assola, é humano o infinito de actos e pensamentos, tão diversificados que só a imaginação os visualiza. Por um lado, piores que irracionais são algumas pessoas, cruéis e atrozes com orbes felinos e assassinos. Por outro, é esta espécie capaz das maiores bondades, de acções capazes de fazer tremer os ossos mais insensíveis, de fazer emergir num ritmo apaixonante corações já congelados, e, como grandes blocos de gelo, horrivelmente difíceis de carregar. Em contraste ficam, face ao tamanho assombroso (mas, ainda assim, apenas possível) da generosidade e nobreza que o Homem pode apresentar, como pombos voando livremente, aos ventos da inocência, sem nunca colapsar. Por isso, chovem lágrimas e, por isso, irradiam sorrisos, frutos de toda a habilidade de sentir humana que, no entanto, não chega. Tal é também a natural insatisfação que fragilmente nos define, pois que com absoluta força o faz…

Impossivelmente se descreve o complicadíssimo ser humano, realidade de vários universos e, dentro desses, mais universos ainda. Tal mistério é o que nos fascina, aguça a curiosidade, e nos faz questionar sobre ele, torna-nos totalmente humanos. 

 

Diogo Ribeiro 11ºB



donos das palavras pratadanossacasa às 15:28
Sábado, 05 de Março de 2011

Uma folha, uma verde folha

Esta linda chuva molha

Ignoro-a, tenho pressa

Tenho de cumprir a promessa

 

Uma rosa floresce

Enquanto amanhece

Ignoro-a, tenho pressa

Tenho de cumprir a promessa

 

A luz solar

Reflecte-se no mar

Ignoro-a, tenho pressa

Tenho de cumprir a promessa

 

Tenho a agenda ocupada

Tenho uma tarefa marcada

Ignoro-a, tenho pressa

Tenho de cumprir a promessa

 

As pessoas chamam,

Empurram, falam,

Ignoro-as, tenho pressa

Tenho de cumprir a promessa

 

Promessa de te encontrar

Promessa de te proteger

Promessa de te sorrir

Promessa de te seguir

Promessa de te querer

Promessa de te amar

 

 

 

José Nuno Macedo

10.ºC



donos das palavras pratadanossacasa às 21:29
Esta é a nossa casa. A prata que lá temos são meninos, não de prata mas de ouro...
Colégio Dom Diogo de Sousa

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