Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2010
 E se hoje mudar? Mudar a rotina e todos os costumes a que estava realmente acostumado? Vou mudar, falar de tudo e mais alguma coisa, à excepção de um simples assunto, o sentimento, o meu sentimento, aquele no qual baseio toda a minha escrita, toda a minha rotina e como tal a minha existência (uma mera existência).
 Um capítulo irrevogável na minha experiência mundana, resume-se indubitavelmente à minha sensação e também transmissão de um simples sentimento, um sentimento puro e genuíno que apenas contribui para a perpetuação desta rotina escrupulosa.
 Ao contrário da paz de espírito e do tédio existencial, o sentimentalismo marca presença assídua em toda a palavra, em toda a frase e em todo o texto. E o batimento cadenciado do coração bem como a rápida fluidez sanguínea, pura inspiração em que a imaginação ganha asas e levanta voo para uma nova dimensão, uma dimensão de sublime abstracção em que me sinto plenamente alienado e à parte do mundo humano, como se não fizesse parte dele e pudesse romper qualquer barreira e quebrar qualquer regra.
 Mas, como dá para reparar, não consigo mudar. Mais uma vez, acordo, alguém me corta as asas e o voo acaba, por hoje, porque sei que amanhã uma nova viagem me espera ansiosamente!
 
12ºB
 

 



donos das palavras pratadanossacasa às 17:15
Domingo, 17 de Janeiro de 2010

Camões, com “Os Lusíadas”, pretendia  exaltar a sua pátria repleta de gente que, desde os primórdios dos tempos, se vinha destacando por cometer  “feitos valorosos”, como os bravos navegadores que abriram novos mundos, descobrindo”mares nunca antes navegados”. O poeta pretendia também alertar a geração sua contemporânea a recuperar a grandeza do “ peito ilustre lusitano”.

Pessoa escreve a “Mensagem”, num tempo de “nevoeiro”, em que Portugal era “um fulgor baço de terra a entristecer”, exaltando a Pátria e heróis que selecciona como mitos significativos, na esperança de criar um Quinto Império cultural /espiritual, que fosse a cabeça da Europa,  porque só assim seria possível descobrir “a Índia nova”, a pátria invencível , porque comandada por “almas de generais de espírito ”.

 

Miguel 12ºA

 



donos das palavras pratadanossacasa às 20:53
Domingo, 17 de Janeiro de 2010

Camões pretende não só enaltecer os feitos grandiosos dos portugueses, como também alertar a geração sua contemporânea para que não se perdesse o historial heróico da pátria, já que pressentia o declínio no qual Portugal iria mergulhar, causado pelo “baixo amor”, isto é, pela imoralidade e parasitismo que caracterizavam a sociedade sua contemporânea.
      Pessoa alimenta uma busca incessante pela grandeza, com a tónica no carácter espiritual. Se por um lado, a nível geográfico, o que foi perdido está longe de ser recuperado, por outro, é possível a criação de um 5º Império que se destacasse pela sua riqueza cultural.
     Em suma, Camões pretende "cantar o peito ilustre lusitano” e Pessoa, “encontrar uma Índia nova, que não existe no espaço”.  

 

     Carolina Romano Rodrigues dos Santos Ribeiro 12º A



donos das palavras pratadanossacasa às 20:51
Esta é a nossa casa. A prata que lá temos são meninos, não de prata mas de ouro...
Colégio Dom Diogo de Sousa

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