Poeta em seu esplendor
De imagem obscura
No papel, evasa a dor
De uma alma insegura.
Tinha nome de gente
Mas ansiava ser multidão
Era através da avançada mente
Que conseguia ver para lá da emoção.
Autor incompreendido
Consciente fingidor
Não tivesse naquela época nascido
E não seria do modernismo precursor.
Condenado ao pensamento
Inato e constante
Tem a frustração como maior tormento,
Este ser errante.
Oh imortal escritor,
Viverás para sempre reminiscente
Enquanto esta “nação valente”
Sentir, nas veias, fervor!
Rui Carvalho 12ºB